sábado, 18 de fevereiro de 2017

Isto aconteceu…, mas aconteceu mesmo. E que ninguém me chame de louco porque eu Doka Internacional investigo e denuncio. Se cada qual fizesse o seu papel, hoje a Guiné Bissau estaria com menos pecado e menos praga.

Existiu um Hélicóptero..., existiu um rio..., existiu muita mentira..., existiram homens que fabricaram essa mentira..., muita maldade..., e existiram 6 cadavéres:     Paulo Correia..., Viriato Pan..., Binhãnkeré Na Tchanda..., Pedro Ramos..., N’bana Sambu..., e Braima Bangurã!!!!!
Eu DOKA, pergunto:  Aonde param esses corpos???

Mais uma vêz, muitos irão perguntar:
Isto é verdade???  Será possivél???      
E eu DOKA, apenas direi:   
O que é que, foi que nunca foi possivél com o paigc em termos de maldades e pecados????    Que verdade mais nos falta saber ou descobrir??? Vejam a situção politica guineense desde 1974 até a data actual e digam quem é o responsavél a não ser o paigc e seus dirigentes.

Sei que vou ferir de novo a sensibilidade de certas pessoas..., mas apenas vos posso dizer que para chegar ao ponto..., tenho que atingir a certas pessoas, porque eu Doka, não minto nestas coisas..., e por tanto, quem se sentir mal que deixe de ler.
O cabeça do caso-      Quem foi o Paulo Correia???

- Foi Ministro dos Antigos Combatentes,  foi um dos juízes do Tribunal Militar que em 1977, condenou a morte Rafael Barbosa, com a pena comutada em prisão perpétua, mas que foi libertado logo após ao golpe 14 de Novembro.
- Foi vice- presidente de Nino Vieira e Ministro da Justiça e Poder Local.  
- Foi o Comandante do ataque a Cantacunda em 10 de Abril de 1968.
Paulo Correia, mas 5 compnheiros seus..., foram barbáramente espancados e torturados.    Recordar que a sua bacia foi quebrada de tanto espancamento..., e Paulo sofria já com tantas dôres e apenas rastejava pela cela e suplicava para que lhe deixassem ver ao seu filho pela última vêz.

Um outro se chamava Binhanquerem Na Tchanda..., este aqui teria uma viagem marcada para a quinta-feira do dia 17 de Outubro de 1985.
Alguns dias antes fora despedir- se do Presidente da República- Nino, o qual, certamente grato pelo gesto, ofereceu-lhe dinheiro em dólar.

Alguém, que se julga ser um vizinho, vendo as portas e as janelas da casa do Binhanquerem, fechadas e ouvindo vôzes no interior, teria informado ao Presidente João Bernardo Vieira de que algo de insólito se estava a passar na residência ao lado donde morava.

O Presidente telefonou de antemão a um outro vizinho do Binhanquerem, que não era nenhum outro senão o próprio Paulo Correia, pedindo-lhe que fosse verificar a informação.
Paulo Correia confirmaria ao Presidente, pelo telefone, que efectivamente as portas e as janelas da casa em questão estavam encerradas e havia vozes provenientes do interior.
Naquela noite, João Bernardo Vieira, rodeado dos seus guarda-costas, deslocou- se pessoalmente à casa do Binhanquerem, para se inteirar.
Em facto, da eventual trama que se  preparava.

“Assegurando-se de que o ambiente da reunião de convívio era apenas festivo e não de conspiração..., o Presidente teve, contudo, de explicar o motivo da sua irrupção.

Ao ouvi-lo, o major Tué Na Bangha exprimiu a sua admiração por o Presidente se deixar  facilmente enredar em mentiras, observando que, se  estivesse a preparar um golpe de Estado, não se reuniriam naquelas circunstâncias, e acrescentou não compreender como era  possível o Presidente admitir que conspiravam contra ele, depois de tanto tempo e tantos  sacrifícios passados juntos.”

Isso não impediu ao Presidente João Bernardo Vieira de dar conhecimento da cena ao ministro do Interior, José Pereira, que por sua vez o teria transmitido ao seu colega das Forças Armadas.

Consequência directa deste jogo de  xadrez de sentido único, o Binhanquerem Na Tchanda, bem como todos os oficiais que com ele festejavam a sua  despedida, foram detidos na Segunda Esquadra da Polícia e submetidos a interrogatórios pelos oficiais de segurança do ministério do Interior, logo no dia seguinte.

Enquanto as audições decorriam na Segunda Esquadra, João Bernardo Vieira viajou para os EUA com o fim de assistir às comemorações do 40° aniversário da Organização das Nações Unidas.

Entretanto, os ministros das Forças Armadas e do Interior resolveram criar uma comissão 
para inquirir parte dos detidos. 

Submetidos a insuportáveis torturas, estes tiveram que confessar as acusações que pendiam sobre eles.
Tué Na Bangha e Tagme Na Wae teriam sido de tal maneira torturados que, temendo que pudessem morrer, a Comissão de Inquérito transferiu- lhes g para a Marinha de Guerra que, pela sua proximidade com o Hospital Militar,  oferecia mais condições de evacuação em caso de necessidade. 

No dia 6 de Novembro de 1985, no fim da tarde, Paulo Correia seria convocado para  uma reunião no Secretariado do PAIGC.
À sua espera encontravam-se, entre outros, o Presidente da República NINO, Iafai Camará e José Pereira, já sobejamente conhecidos, e Lourenço Gomes,  este último Director da Segurança Nacional.

  A ordem de prisão, que durante tanto tempo fora minuciosamente preparada, abateu-se sob  os ombros de Paulo Correia que de imediato foi conduzido à Segunda Esquadra, na “Cela Sul”, a mais inospitaleira da prisão.

Fisicamente destruídos, estes homens constituiriam, aos olhos de todos, a prova viva da falta de humanismo do regime pelo que se ordenou a sua rápida  execução em local que permaneceu secreto.

A vala comum que o mundo conheceu depois de 7 Junho de 1998..., com ossadas..., restos mortais de 22 pessoas................., nenhum deles pertencia ao Paulo Correia e aos seus camaradas.

Guineenses, os restos mortais de PAULO CORREIA,  VIRIATO PAN,  BINHANKAREN NA TCHANDA,  PEDRO RAMOS,  BRAIMA BANGURAN,  e N’BANA SAMBU..., jamais chegaram de ser enterrados.
Mas sim, atirados no rio FARIM..., foram lançados de um hélicoptero.

Esta foi a forma mais cinistra de se tentar apagar algo que um dia todos viriam a saber.
Atravéz de  um hélicoptero...., os restos mortais destas 6 pessoas foram lançadas num rio.    Rio Farim. 

Fuzilados, sim foram fuzilados, e quem mais poderia confirmar tudo neste momento???    Uma pessoa que participou nas torturas..., a pessoa que esteve na estrada naquela noite juntamente com Ansumane Mané....,  na estrada apenas para confirmarem o fuzilamento e ir dizer ao CHEFE Nino..., é fuzilado dja.

Irei agora citar os nomes que de uma forma directa tiveram o envolvimento na intriga, na falsidade, na mentira, na tortura e  no fuzilamento destas 6 pessoas que tanto sofreram.     

Participaram nas  mortes.   
São eles os principais nomes.

   -Iafai Camará.
    -Humberto Gomes.
   - João Monteiro.
  - Robalo De Pina.
    - João Malaka.
    - Zé Pereira.
    - Ansumane Mané.
    - Afonso Té.
  - Lourenço Gomes.
 - Francisca Pereira-  Hoje é ela que vive na casa, que um dia pertenceu ao Paulo Correia.  Francisca Pereira acabou por tomar a casa.


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