segunda-feira, 27 de abril de 2015

JOSÉ JULINO KALUPETEKA, TERRORISTA?


A UNITA responde o embuste oficial. Ler mais no PÁGINA GLOBAL

Excerto do texto: Angola. "Verdadeiro Massacre"

"(...) 
O discurso oficial tem estado a apontar para o facto de que José Kalupeteka teria consigo um arsenal bélico. Mas que arsenal seria esse? O Secretário de Estado Laborinho, em resposta a jornalistas, dizia que eram 3 armas. Apenas 3 armas. Na sexta-feira, o Administrador Municipal da Caála, Víctor Chissingui, dizia-nos que havia 3 armas. Outras fontes dizem que, face à investida quer das forças especiais da Polícia Nacional, quer das FAA, os seguidores de Kalupeteka não utilizaram qualquer arma de fogo. Apenas paus e outros objectos contundentes, confiantes que assim poderiam agir já que as balas não os atingiriam. As duas caçadeiras legalizadas que eles tinham para afugentar os macacos das suas lavras, teriam sido entregues, segundo nos disseram, dias antes ao Comando Municipal da Policia da Caála, para que, ainda segundo eles, não fossem dados motivos para serem atacados, na sequência do que tinha acontecido em Benguela, com correlegionários seus.

“Desde quinta-feira (dia 23 de Abril) que nos dizem que as forças de defesa e segurança estariam engajadas num árduo trabalho de transladar do Monte Sumi para a zona do Lepi, município do Longonjo, centenas de cadáveres tirados de valas comuns para outras onde esses corpos estariam a ser depositados em números menos expressivos, de 7 a 10. Dizem-nos que a intenção do Executivo é transferir tropas das FAA do Ngove para o Sumi, de modo a fazer desse local um campo militar, com o intuito único de impedir qualquer circulação por lá, na tentativa de esconder possíveis vestígios do massacre.

“Se isso é ou não verdade, a informação que nos foi prestada pelo Senhor Governador Kundi Paihama, mesmo sem a isso fazermos referência, é que o Governo achava ser preciso colocar no Monte Sumi uma unidade militar para evitar que os seguidores do auto-denominado Profeta Kalupeteka regressassem àquele local. Qual dos dois fins será o verdadeiro?
(...)"

Acompanhem, porque nesta História, que pode servir de lição para toda África, tem "gato escondido com rabo de fora"!





"Se o MPLA tivesse capacidade de privatizar o ar fazia isso para nos asfixiar" - Makuta Nkondo, Benguela, 19.04.2012

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