segunda-feira, 13 de abril de 2015

CEGUEIRA DE ESPÍRITO OU MALQUERENÇA?

Há de facto entidades que se dizem "visionárias", mas que andam com vendas a tapar-lhes o rosto. É incrível como elas não ficam sossegadas enquanto não virem destroçada a nossa espinha dorsal que são as forças da defesa e segurança da nossa terra. Elas (as entidades) não sonham com outros propósitos que não fossem aqueles que vão justamente contra os que contribuíram para o derrube do salazarismo na nossa terra. Para elas, por exemplo - na nossa terra - a educação, a justiça, a saúde, a administração pública, o próprio aparelho do Estado, etc., nunca são objecto dos seus planos diabólicos. Porquê? No terreno, a noção de "Consolidação da paz" afigura-se distorcida! Ao contrário do que elas apregoam, na prática, os seus discursos mais estimulam e encorajam "má-governação" e, consequentemente, a instabilidade social nos nossos países.

O chefe do Escritório Integrado das Nações Unidas para Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, Miguel Trovoada, parece uma figura incapaz de acompanhar a dinâmica social e da democracia no meu país. Os seus propósitos estão condicionados, por um lado, por tabus "reformistas" da CPLP sobre as nossas forças da defesa e segurança, pelo outro, continua com a obcecação da CPLP de manutenção - custe o que custar - deste governo no poder. Só se não fosse este senhor a primeira figura pública externa a diabolizar as nossas forças armadas, logo a seguir ao contragolpe de 12 de Abril de 2012.

Miguel Trovoada, pediu, hoje, ao governo que defina as prioridades imediatas para implementar resultados da Mesa Redonda de Bruxelas, dizendo: "Esperamos que o governo se sinta suficientemente reconfortado para prosseguir com as reformas que são fundamentais para a criação do novo quadro de promoção de acções de desenvolvimento económico e do progresso social. Estamos disponíveis para continuar a apoiar o governo no quadro do mandato que nos é incumbido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas." Ai, e a Guiné-Bissau, não estaria disponível a apoiá-la no quadro do mandato que lhe é incumbido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas?

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