segunda-feira, 30 de março de 2015

Nhú Morgado – Nas antípodas do poder presidencial



A mesa redonda não foi suficiente para amenizar a relação tensa entre a Presidência da República e Primatura.


Depois de Bruxelas ficou claro que o mal-estar continua.


De um lado o Presidente da República veio garantir o cumprimento dos compromissos assumidos em Bruxelas, isto é, dívida, muita dívida. Enquanto se exprimia em Lisboa junto da comunidade, num encontro em que proferiu um discurso eloquente, com um grande impacto, motivando os Guineense a regressarem a sua pátria, o presidente foi esclarecedor e galvanizador como normalmente acontece quando um presidente fala aos seus concidadãos.


Do outro o primeiro-ministro que insiste em prolongar o seu estado de angustia, desdobrando-se em comunicados, entrevistas (há mais uma prevista para esta noite), com a finalidade de ofuscar a figura do Presidente da Republica em todo lado, mas as coisas vão de mal a pior, depois do fracassado encontro com “os pombos em Lisboa” (os mesmos 10 ou 11 de sempre – bô burgunho dja, guintis ta tchoma bôs klakeros ou bariduris di padja), até a um mini festival no bairro da ajuda, muito longe do pretendido, Nhú Morgado já sofreu tentativa de agressão, apupos e arremesso de objetos nesse bairro no passado mês de Fevereiro. O chefe do governo continua a alimentar a sua dor de cotovelo com mais um entrevista a RTP-Africa, não se arisca a mais uma fraca adesão popular a sua presença em público.


Este duelo sobejamente conhecido de todos os guineenses tem sido alimentado pelo narcisismo de um primeiro-ministro que não “encaixa” a ideia de que há na Guiné-Bissau uma figura pública que se sobre põe a ele, precisamente a figura de JOMAV, alguém mais considerado pelo que já fez, não pelo que promete e que nunca faz.



Todos os órgãos de comunicação alinhados, assim como a entourage envolvente, estão expressamente mobilizados com a ordem clara de elevar a figura do Nhú Morgado até a divindade.


De Bruxela, nada de novo, deixamos mais elementos para reflexão:

·         objetivo de 1,8 Bilhões foi falhado, conseguiram apenas se em 1,1 (graças a deus pabia té nô tutur-netos na bata padidoba ku mon di timba);

·         Nesta operação Nhú Morgado endividou o país mais do que todos os outros governos juntos desde de 1973;
·         Só em 2017 começam a chegar as primeiras transferências de verbas SE A GUINÉ-BISSAU CUMPRIR, Nhú Morgado não fará caso mas JOMAV já alertou que será intransigente;

·         O caderno de encargos (kil ke Guiné tem di fassi pa recibi é dinheiro) é pesadíssimo, o provável é falhar o cumprimento e por isso não receber;

·         Função pública COM 2 MESES DE ORDENADOS EM ATRASO, na ressaca da mesa redonda, as pessoas vão acordar sem dinheiro no bolso, O POVO VAI CONTNAURÁ A BATER PALMAS DE BOLSO VAZIO? A conversa de que precisam de tempo já não convence;

·         Onde está o balanço dos 100 dias?

·         Alguém se lembra da remodelação prometida? As únicas que foram feitas, foi porque o presidente da república interveio ficando o país a ganhar com elas.

·         Nhú Morgado terá coragem de voltar para o seu partido, ou vai continuar colado ao PRS?

·         Clientelismo vai continuar?


Bô Djudano pensa, kê ku Nhú Morgado na bin kel é bias?



Congresso mundial di kumpós, kanssarés, kankurans, kassissas, fengatus, kús, pé-di-cabras, futcerus, póterus, mutrucis ku labrons?



Kila dja son ke falta.



REKADOS KE NÔ TEM PA KÔNTA:
O presidente JOVAM VAI CONVOCAR E PRESIDIR O CONSELHO DE MINISTROS SEMPRE QUE QUISER E ENTENDER, PORQUE A CONSTITUIÇÃO LHE DÁ ESSA PERROGATIVA.


Força PRESI JOMAV, não deixes o governo afeteré (tchuna baby) assaltar a Guiné-Bissau, o conselho de ministros até parece clube de fans do blog PN. Tarpaceros.

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