quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

José Ramos-Horta, representante do secretário-geral da ONU em Bissau (foto ASF)
Parceiros internacionais saúdam esforços para realizar recenseamento eleitoral

Os parceiros internacionais manifestaram «apreço» pelos esforços das autoridades de transição na realização do recenseamento na Guiné-Bissau, tendo em visto as eleições gerais no país, marcadas para 16 de março.

«Os parceiros internacionais exprimem o seu apreço pelos esforços encetados por relevantes autoridades de transição, apoiadas pelos parceiros, no sentido da consecução de listas credíveis do eleitorado», refere um comunicado assinado pelo representante do secretário-geral da ONU em Bissau, José Ramos Horta.

A mensagem surge após os encontros dos dias 14 e 17 de janeiro nas instalações do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) e da embaixada de França na capital guineense.

No documento, os parceiros dizem esperar «que os obstáculos enfrentados no decurso do processo sejam resolvidos e os percalços ultrapassados de modo expedito, para que o sufrágio se realize, como previsto, a 16 de março de 2014».

O comunicado apela ainda à cooperação de «todas as partes envolvidas» no processo.

A menos de dois meses das eleições, os guineenses esperam agora que o parlamento altere a lei eleitoral para que não volte a haver adiamento das eleições. Isto porque, segundo a lei, os cadernos eleitorais devem estar prontos 60 dias antes da votação. Contudo, o recenseamento ainda decorre, pelo que a lei terá de ser alterada para que a data das eleições se mantenha.

A 4 de janeiro, as principais forças políticas, militares e da sociedade civil guineense reuniram-se para concertar as alterações à lei, que terá agora de ser votada na Assembleia Nacional Popular.
22:49 - 22-01-2014

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