terça-feira, 28 de janeiro de 2014




O PRESIDENTE
PADEC
PARTIDO PARA A DEMOCRACIA, DESENVOLVIMENTO E CIDADANIA

Guiné-Bissau


EXMº. SENHOR
COORDENADOR DO FÓRUM DOS PARTIDOS POLÍTICOS
BISSAU
GUINÉ-BISSAU

Assunto:       Desvinculação do PADEC
Data:             22.JAN.2014

O PADEC saúda cordialmente o Fórum dos Partidos Políticos.
Tendo ponderado a situação sociopolítica vertente no país, o PADEC reconhece o contributo que o FÓRUMDOS PARTIDOS POLÍTICOS ofereceu desde 2012 à sociedade guineense, evitando o vazio do Poder sequente ao “12 de Abril”.
Todavia, o PADEC está igualmente convicto de que o papel social do “FÓRUM” se encontra de há muito historicamente esgotado, a partir do momento em que a Assembleia Nacional Popular recuperou a sua composição estatutária e que o Governo de Transição sofreu remodelação integradora do único partido que se auto-excluíra do mesmo.
E, neste momento, crê o PADECque a persistência temporal do “FÓRUM”, acompanhada da intenção espelhada na sua Proposta de Coligação dirigida aos partidos-membros, de criar uma estrutura federativa destes, colide com os interesses de autonomia e independência do PADECenquanto formação política com a sua própria identidade e tradição histórica, filosófica, ideológica e política.
Assim, com a certeza de ter honrado os pressupostos iniciais do FÓRUM, o PADECcomunica formalmente a sua desvinculação definitiva deste espaço de concertação, renovando as suas cordiais saudações.-
                       


                                                                                Doutor Francisco José Fadul
                                                                                            - PRESIDENTE -
CARO AMIGO DOKA

Há um problema que estamos a enfrentar aqui em Lisboa com o processo de recenseamento. Sabotagem pura do processo por parte da quadrilha de Cadogo Jr.. Sim, é disso que se trata! O obstinado Djalo Pires, Mota, M’Bala e C.ª Lda, têm estado a espalhar boatos nauseabundos de que o escrutínio marcado para Março próximo não irá realizar-se. Com o objetivo que todos conhecemos: desmotivar os cidadãos! Outra sabotagem ao processo, tem a ver com a mobilidade dos técnicos enviados de Bissau. Não conhecem a Embaixada e nem têm meios para se deslocarem para os locais de recenseamento. Dependem dos favores de alguns funcionários da Embaixada, como, por exemplo, do senhor M’Bala. Está tudo a marcar passo, primeiro, porque se denota por parte desse pessoal da Embaixada,  uma enorme falta de respeito pelos seus concidadãos que ficam horam sem fim à espera deles para iniciar o serviço. Uma falta de sentido cívico grave. Ainda por cima vangloriam-se de retardatários e tudo mais, criando dificuldades ao processo.
Olá Doka boa tarde ai tudo bem contigo ? por favor me desculpe porque tentei entrar no meu email para te enviar a mensagem, mais só que esta indisponível de momento é por isso é que eu entrei no facebook para te enviar a mensagem. Gostaria de responder comentário de Sr Bruno da Silva, a respeito de morte de ex-presidente Nino Veira é que ele diz de que o General Antonio Indjai é que deu ordem para executar o Nino Veira, caro Bruno da Silva quero te pedir um favor para que você entra neste link e assim é que você entrou lá via ver quem é que deu ordem para executar camarada Nino Veira, não é Antonio Indjai, e quero que você saiba de que eu não estou a defender Antonio Indjai neste assunto mais é bom dizer a verdade, porque quanto mais a verdade vamos saber quem é criminoso na nossa praça de Bissau. E esta a que o link http://paginaglobal.blogspot.com.br/2012/05/induta-carlos-gomes-jr-deu-me-ordens.html.

Foi publicado por Aly Silva e agencia de noticia é que se encontra lá em Guiné-Bissau (Lusa), e hoje principal defensor de Cadogo Junior é o Antonio Aly Silva é que tem coragem de nos dizer de que o Cadogo não é um assassínio, isso me faz ficar mal com o Sr Aly Silva como sendo profissional é que ele seja. 
 
Mais é bom que ele saiba de que dinheiro se acaba mais respeito sempre se mante, porque respeito é a dignidade é que um homem deve ter com toda firmeza não é de ver dinheiro, porque todos nós é que gostava dele, hoje sabemos de que tudo é que faz não é de vontade dele é por causa de dinheiro é que o Cadogo lhe oferece para falar mal de Guiné-Bissau porque ele foi derrubado por erros é que próprio cometia em sima dos povos. 
 
Obrigado e espero ouvir a resposta de Bruno Silva sobre essa matéria porque só assim é que podemos saber quem sãos criminosos. E também quero te pedir favor de publicar com o meu nome Léopold somente. Obrigado e abraço.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

NÃO É DE HOJE QUE CADOGO ROUBA E ESCONDE EM CABO VERDE, ANGOLA E PORTUGAL

Caro Doka,

Muito obrigado pela notícia que nos ofereceste sobre a acção do Banco de Cabo Verde contra CADOGO, suspeito de branqueamento de capitais ou, como vulgarmente se diz, de “lavagem de dinheiro”.

Só que faltam aí pelo menos dois detalhes, que quero tentar completar:

Primeiro, não se trata somente dinheiros desviados da ajuda internacional ao desenvolvimento da Guiné-Bissau, nomeadamente da ajuda da União Europeia e dos pagamentos da União Europeia a título de compensação pela autorização aos barcos de armadores desta a pescar nas águas da Guiné-Bissau.   Trata-se também de dinheiro do tráfico de drogas, em que CADOGO, como os restantes dirigentes do PAIGC, são useiros e vezeiros, desde o primeiro consulado de Nino Vieira.

Segundo, não é de hoje que CADOGO compra bens e deposita dinheiros da Guiné-Bissau no exterior, em nome próprio. 
Já no seu primeiro Governo, mandava o sobrinho Filomeno, que tinha nomeado Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, levar-lhe dinheiro para Cabo Verde, Angola e Portugal, onde CADOGO tem chorudas contas bancárias, prédios e empresas. 

E o Filomeno gabava-se de que ele próprio já não precisava de trabalhar (isto, depois de tomar umas cervejas no bar de contentor ao lado da Rua de Cabo Verde, em Bissau, onde se encharcava tanto que lhe subiam os calores e tirava a gravata e o casaco, para poder curtir melhor essa vida de KIN-KON (macaco, para quem não conheça o nosso crioulo) sem escrúpulos.

Por tudo isto é que CADOGO tem um lobby permanente em Cabo Verde, Angola e Portugal (constituído por políticos e empresários), disposto a tudo para manter no Poder no nosso país essa sua colonizada marionete e ladrão da galinha de ovos de ouro que é para eles a Guiné-Bissau. 

Mas tudo tem um fim, sobretudo o que atropela e humilha um povo inteiro, que pensava ter já expulso os seus factores de atraso e exploração!


O PAIGC É A MAIOR NÓDOA DA NOSSA HISTÓRIA

Vimos ontem pela RTP-África a reportagem sobre a visita ao histórico Quartel de Tite, onde a Luta de Libertação Nacional desferiu o seu primeiro grito.

Lembrámo-nos e, por momentos, ficámos orgulhosos: orgulhosos da vitória (sabe bem ganhar, sempre!); orgulhosos da História; orgulhosos da independência; orgulhosos da afirmação dos guineenses no contexto internacional…

Mas vimos também a total degradação desse espaço histórico, como aliás a de tudo quanto o PAIGC recebeu, representando o Estado da Guiné-Bissau.

O PAIGC não sabe nem conservar a História que ele próprio ajudou o nosso povo a criar. 

O PAIGC não sabe que a preservação dessa História será sempre o cimento que unirá os guineenses, lhes darás identidade enquanto povo e fará com que a memória dele mesmo, o PAIGC, seja respeitada e mantida, mesmo que ele, o PAIGC, venha a desaparecer do cenário sociopolítico da Guiné-Bissau, como vai acontecer. 

Tanto mais que abandonou os seus próprios antigos combatentes à sua própria sorte, quando não os mata violentamente por razões de clubismo político sem rosto, nem ideologia, nem moral, nem ética.

O PAIGC não sabe senão matar, roubar, aterrorizar, e, claro, fazer discursos sobre a Luta de Libertação que eles próprios desonram e sobre Amílcar Cabral, cujo pensamento eles próprios não conhecem, limitando-se a imitar certos sinais externos dele (usar “súmbia”, citar gratuitamente e muitas vezes falsamente palavras que atribuem a Amílcar).

Por favor, chega de vergonha. Saiam enquanto é tempo! Tenham a hombridade de extinguir-se, a bem da preservação da nossa História! Deixem-nos continuar a cantar a História da Luta com respeito e amor! E fiquem de lado, a observar, gozando desse estatuto de respeito, enquanto podem…

O consumidor é um doente ou um delinquente? É prioritário tratar ou reprimir? Esta é uma questão de saúde ou de justiça? A 1.ª Conferência Internacional sobre Políticas de Droga nos PALOP procurou reforçar a cooperação entre governos, a sociedade civil e organismos internacionais.
Tira Chapéu cresceu sem licença. Tijolos de cimento, acumulados como peças de Lego descoloridas e empoeiradas, construíram um bairro. As crianças correm pelas ruas, os cães insistem em chamar a atenção, os cadáveres dos automóveis denunciam uma oficina e a parede vermelha da Ferro Bedjo destoa nas noites de koladeraNa Cidade da Praia, capital de Cabo Verde, o Tira Chapéu não é o único bairro a que chamam “problemático”. O sol brilha e aquece da mesma forma bairros como o do Brasil, Eugénio Lemos, Chechénia ou Achadinha. O que é que todos eles têm em comum?
Nas “bocas de fumo”, como lhes chamam, compra-se cannabis – duas pequenas “almôndegas” de papel grosso e castanho com erva lá dentro – por cem escudos locais. Mas o problema não é apadjinha – palhinha em crioulo. Pelo mesmo preço, cerca de um euro e dez cêntimos, também se compra uma dose de crack. Ou, a partir de 500 escudos, uma grama de cocaína. E em quase todos eles existem tags, a versão cabo-verdiana dos gangs, uma invenção de repatriados dos EUA, que aqui reproduzem estilos de vida e de delinquência que são um cliché em tantos países. As novas rotas internacionais do tráfico de droga aproveitaram o remanso cabo-verdiano como ponto de paragem no seu trajecto para a Europa e deixaram as suas consequências e algo mais. O problema é comum a toda a África Ocidental, refere Ulrika Richardson Golinski, coordenadora residente do sistema das Nações Unidas em Cabo Verde: “Não é só uma rota de tráfico; é também um destino final.”
Cabo Verde confronta-se com a sua impotência para vencer o crime organizado, de proporções desconhecidas, mas seguramente de dimensão global, e a sua incapacidade para patrulhar eficazmente as suas 200 milhas de zona económica exclusiva. Carlos Reis, director da Polícia Judiciária (PJ), observa que o tráfico de droga procurou e medrou no país devido ao crescimento económico dos últimos anos e à consequente melhoria das infra-estruturas. Cabo Verde terá passado, suspeita o magistrado, de uma zona de passagem a armazém. O ex-Presidente Pedro Pires, afirmou mesmo, no último mês, que existe “droga armazenada” no país e que ninguém sabe onde a mesma é guardada. Nesta luta contra as drogas – uma guerra infinita e sempre falhada –, o director da PJ prefere atingir o “elefante”, em vez da “formiga”, o que não quer dizer que a formiga seja deixada em paz.
A guerra contra o narcotráfico não é de agora e alguns dos “elefantes” de que fala o director da PJ foram julgados e presos. Zany Filomeno, mais conhecida como “baronesa”, foi condenada a oito anos de prisão por tráfico de droga, mas foi recentemente libertada, em troca da sua colaboração na identificação e condenação de outros traficantes. Zany cumpriu metade da pena e, “cansada de esperar, resolveu meter a boca no trombone e exercer pressão sobre a justiça”, como explica o Expresso das Ilhas, um semanário cabo-verdiano. A sua libertação foi inesperada. Um outro semanário, A Nação, deu conta das queixas-crime que o procurador-geral da República apresentara contra a “baronesa” por difamação e injúria, uma vez que esta alegava ter sido usada para deter suspeitos do processo Voo da Águia e de ter sido abandonada posteriormente. Mas ninguém sabe para onde foi Zany Filomeno. O “trombone” pode ser estridente. Um outro processo tem dominado as atenções em Cabo Verde. A Lancha Voadora implicou muitos nomes, a condenação de traficantes a penas de 22 anos, no caso do seu principal cabecilha, e o confisco de bens – um edifício na capital foi transformado no quartel-general do Estado-Maior do Exército. Este caso, a maior apreensão de sempre em Cabo Verde, foi objecto de recurso para o Supremo Tribunal de Justiça, cuja decisão será conhecida este ano.
Um primeiro estudo sobre consumo de droga no arquipélago, elaborado pela Comissão de Coordenação de Combate à Droga, com a colaboração de especialistas das Nações Unidas na Praia, confirma o sucesso da padjinha (a planta da cannabis), a substância de maior consumo no arquipélago. Seguem-se a cocaína, o haxixe (a resina da cannabis), e a heroína, cujo consumo é francamente residual. Um segundo e último estudo sobre a prevalência do consumo demonstra que os homens começam a consumir cannabis mais cedo do que as mulheres” e que a idade média do primeiro consumo ocorre aos 18 anos. Mas nada é dito sobre o consumo de anfetaminas, que também é já produzido no país e sobre o qual existe pouca informação disponível. Curiosamente, quando os inquiridos foram convidados a pronunciar-se sobre as suas próprias representações acerca dos consumidores de drogas, mais de 58% representaram o utilizador de drogas enquanto doente.
As autoridades locais garantem que ninguém está preso no país por consumir droga; que a lei da droga de 1993 pune os consumidores com uma pena de prisão até aos três anos e com multa até aos 30 dias, mas que o Código Penal de 2004 impede penas de prisão inferiores a três anos… Na prática, orgulha-se o director da PJ, não é preciso descriminalizar o consumo, porque ninguém é preso. Fernanda Marques, secretária executiva da Comissão de Coordenação de Combate à Droga, chama a atenção para as idiossincrasias de Cabo Verde em matéria de droga. De acordo com a mesma, não faz sentido falar em programas de substituição, com recurso a substâncias como a metadona, à semelhança do que acontece em Portugal, porque o número de utilizadores de opiáceos não o justifica.

De resto, o tratamento do consumo de drogas em Cabo Verde passa por experiências com a do projecto El Shady (Deus Todo-Poderoso, em hebraico), que há 17 anos aplica um método de trabalho “espiritual”, como explica o seu mentor, Honório Fragata. El Shady tem o apoio do Ministério da Saúde e apoia-se no método Minnesota, semelhante ao seguido pelas comunidades de alcoólicos anónimos. Fragata resume o essencial em três passos: “Esperança, Luz e Reinserção.” O método Minnesota, conhecido com o programa dos 12 passos, foi criado para o tratamento do alcoolismo, mas foi depois alargado a todos os tipos de dependência. É o mesmo processo que é aplicado na Comunidade Terapêutica Granja S. Filipe, a única do arquipélago, apoiada pelo Estado e pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e do Vale do Tejo, na qual, segundo José Moreira, o seu director, também se aposta na formação profissional como forma de reinserção socialLeia o artigo completo: publico.pt
ANGOLA: LOPO DE NASCIMENTO DE 71 ANOS DE IDADE ABANDONA A POLITICA DEIXANDO SEGUINTE MENSAGEM:


(...) "Em África, a maioria dos partidos são muito assentes numa base étnico, linguístico, cultural, de modo que quando as eleições excluem um partido, não é uma organização política que está a ser excluída, mas sim um grupo social, étnico, linguístico e cultural", Conforme noticiado por Club-k, para Lopo do Nascimento, a exclusão resultante dos processos eleitorais está na base de vários conflitos em África. Para a nova geração, disse: "Criamos os Estados, fizemos os Governo, mas falta criarmos a Nação. Os vossos pais, os vossos avós meteram-se na trilha da libertação que levou à independência de África. Agora é altura de vocês meterem-se na trilha da construção da nação" (...). Depois o veterano da política angolana reprovou certas condutas das negociatas políticas, dizendo: "hoje em muitos países do nosso continente, o importante para subir na vida é a cor do cartão do partido, é o vir de onde vêm ou a raça da pessoa e vocês jovens africanos têm de preparar-se para ajudar a mudar esses critérios a favor da educação, da formação e da competência"(...).

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A Renuncia
É um ato jurídico unilateral que necessita somente a vontade do seu ator para ser eficaz e não é a vontade do seu concorrente ou de mais partes envolvidas. Ela tem um significado infinito, pois, ela expressa o amor, a cidadania, a dedicação, a força e a sabedoria. Renunciar é para poucos lideres mundiais, sejam eles homens ou mulheres. A exemplaridade única e impar do século XXI veio da África do Sul, na pessoa do carismático líder mundial Nelson Mandela, que lutou mais do que meio século para libertar o seu povo do regime segregacionista apartheid.
Na Guiné-Bissau o recurso aos serviços de saúde é pouco evidente, não só pela sua precariedade e elevado custo, mas sim pelas crenças sociais ainda persistentes. Em certos casos, quando alguém ou vizinho padecia de doenças repentinas e graves, os mais velhos ou pais começavam de imediato a fazer suas andanças noturnas para evitar a morte ou que mal se concretizasse, porque se acreditava que as doenças eram causadas por atos de feiticeiria, enquanto isso, as mães clamavam desesperadamente em choro, fosse o que fosse, em caso que aquela feiteceiria ou doença fosse para causar a morte do seu filho, ela estaria disposta a morrer para que o feiticeiro deixasse o filho viver. E isto é, ser mãe e, é um ato darenuncia.
Por outro lado, não vive como a grande parte da nossa população a luta armada de libertação nacional que conduziu a nossa independência, que nos rendia respeito e admiração no concerto das nações, pela resistência corajosa e bravura que conduziu-nos a vitoria e dos aliados contra o colonialismo português. Infelizmente, como se diz na nossa terra faka ki bu mola ki ta lanhau (a faca que moldaste é que te ferira), depois da independência nos foi negado à verdadeira historia da luta armada que serviria para construção da nossa identidade, resumindo-la a historia do partido com enormes déficits evidenciados na pos-independência, que vivemos e aprendemos a desgostar naturalmente e negando assim este ato grandioso da renuncia do nosso eu que carecemos e necessitamos hoje.
Há quatro décadas que vivemos momentos difíceis e graves que foram deteriorizando-se, sem que aparecessem soluções a vista e hoje estamos no fundo do poço, mas é como dizia um velho sábio, um homem/mulher ou um povo se define quando cai e em como se levanta. É necessário um exame de consciência e reflexão profunda sobre a nossa realidade, para compreender porque o representante das Nações Unidas na GB José Ramos Horta diz que esta é a ultima oportunidade que a comunidade internacional oferece a Guiné-Bissau para encontrar o seu rumo, e isso, não implica somente fazer eleição, o significado dessa não se esgota em simples interpretação ela é infinita. Precisamos renunciar o nosso eu, começando por nossas autoridades ou partidos políticos até ao cidadão comum, por que fazemos parte do problema e contribuímos (internamente e na diáspora) todos sem exceção para estar onde estamos hoje. Renunciemos o nosso eu!
Espera-se nestas eleições que as organizações políticas e sociedade guineense nos apresentem e nos façam eleger um Presidente da Republica com sentido de estado, com autoridade, com respeito e capaz de fazer respeitar, com a capacidade intelectual e profissional confirmada ou confiança em si e independente acima de tudo; representantes da Assembléia Nacional Popular a altura, para afirmação do povo guineense no plano interno, regional e externo.  O nosso povo elegera os candidatos que os partidos apresentarem, sejam eles limitados ou não. Ao longo dos anos tivemos vários Presidentes da Republica e Primeiros Ministros (eleitos democraticamente ou de unidade nacional/transitórios) e todos foram indicados por partidos políticos, mas e a questão é os candidatos que manifestaram intenção ou apoiado por partidos reúnem essas características para Presidência e possivelmente a chefia do governo?
Alguns me dirão sim ou não, mas é verdade que ao longo destes anos foi-nos evidenciado todo tipo de déficits no exercício da alta magistratura do país é chefias do governo, ora impunham respeito aos nossos parceiros externos como internamente, mas carecia-se de maitrise técnico profissional, ora carecia-se de autoridade seja a nível interno e externo, o que favorecia a construção de aliança interna ou externa para legitimar ou suprimir as deficiências. Essas alianças internas favoreciam o surgimento de facções, em que cada um procura fortalecer-se com apoio da nossas forças armadas ou externamente através blocos ocidentais ou regionais, deixando o país refém de varias grupos de pressão, manipulando-nos escrupulosamente como republica de meninos.   
Meu apelo aqui vai para todos os candidatos a Presidência da Republica sem exceção (Sr. Paulo Gomes, Sr. Helder Vaz, Sr. Tcherno Djalo, Sr. Iaia Djalo, Sr. Nuno Nabiam, e todos os que tenham essa ilusão) a juntarem-se numa mesa e indicar um candidato de Unidade Nacional para Presidência e mostrar ao mundo que o nosso povo é viável assim como nosso país, como tem apelado José Ramos Horta. Renunciem o vosso eu em favor da afirmação dos guineenses e da Guiné-Bissau, escolhendo um candidato, porque se cada um acredita nas suas possibilidades de ganhar as eleições presidências, suponho que não haverá problema em eleger-se como deputado, o que possibilitara à constituição de um parlamento a altura das nossas aspirações.
Em função da crise que vivemos como outros países já viveram ou ainda viverão, espera-se um elevado sentido de estado dos partidos políticos ou coligações políticas, que nas situações idênticas procuram candidatos independentes, apartidários, de reconhecida idoneidade e competência profissional capaz de unir o país, visando superar as querelas em questão, como se via nas vizinhanças, quando houvesse conflito entre irmãos, onde cada um reclamava razão ou possessão de algo em comum, os mais velhos delegavam a gestão da mesma para terceiro para evitar conflito permanente, construindo assim as bases solidas para consolidação da paz. E isso, significa renuncia dos conflitantes em detrimento da paz, contrariamente a o que temos assistido no nosso paìs e que constituira grandes focos de tensão pós-eleitoral. Se este cenários vier a se concretizar o nosso país será hipotecado e teremos um Presidente da Republica e Primeiro-Ministro com condicionamentos de blocos ocidentais.
A diversidade de blocos ou grupos de pressões externos ou regionais interessados em fazer parceria conosco é uma mais valia para Guiné-Bissau e temos de aproveitar todas as oportunidades que eles oferecem, com profissionais altamente qualificados, idôneos capazes de fazer mesma leitura que os nossos parceiros internacionais.
Viva a Guiné-Bissau
Honório Gomes  
Bruno Silva deixou um novo comentário na sua mensagem "Ultima Hora : Banco de Cab-Verde vai abrir um inqu...": 
Ola Doka! 

Comeco por lhe agradecer por este ardo trabalho que tens feito ao longo de todo esse tempo! 
Queria tambem lhe agradecer por teres compartilhado conosco as entrevistas que fizeste a varias figuras (se podem assim serem chamados) da nossa "elite" guineense. 

E verdade que algumas figuras tem demostrado uma falta de responsablidade por esse povo sofredor. e Manuel Saturnino e um deles. Manuel & Carmen podem ficar descansadinhos de que daqui a uns 10 -15 anos a historia da guine esquecera deles! E isso ja e uma pena! A historia esquecera deles como as pessoas que foram mortas sem terem possiblidades de se defenderem e de serem julgados honestamente! 

Queria tambem dum lado te pedir para nao deixares de lado as criticas a esse governo, as criticas pela falta de liberdade de imprensa instalada pelo Antonio Indjai. Ele foi quem comandou a operacao a casa do Nino! O Cadogo e um assassinio! Mais porque so criticam a ele! E o Antonio indjai o Zamora e ate ao koumba que lhe falou na entrevista sobre a morte do brigadeiro Ansumane Mane! Se queremos a mudanca devemos criar uma nova ideologia, novas ideias! Nao de apoio a ninguem! 

Leva o teu trabalho focalizado contra esses assaltantes e "assaltados" e assim veras que comecaras a ganhar mais campo de acao para os teus Trabalhos Investigativo! Um Abraco! 

OBS:
Eu Doka vou agradecer e dizer que levarei e tomarei em conta tudo o que me aconselhastes.
Obrigado.
José Ramos-Horta, representante do secretário-geral da ONU em Bissau (foto ASF)
Parceiros internacionais saúdam esforços para realizar recenseamento eleitoral

Os parceiros internacionais manifestaram «apreço» pelos esforços das autoridades de transição na realização do recenseamento na Guiné-Bissau, tendo em visto as eleições gerais no país, marcadas para 16 de março.

«Os parceiros internacionais exprimem o seu apreço pelos esforços encetados por relevantes autoridades de transição, apoiadas pelos parceiros, no sentido da consecução de listas credíveis do eleitorado», refere um comunicado assinado pelo representante do secretário-geral da ONU em Bissau, José Ramos Horta.

A mensagem surge após os encontros dos dias 14 e 17 de janeiro nas instalações do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) e da embaixada de França na capital guineense.

No documento, os parceiros dizem esperar «que os obstáculos enfrentados no decurso do processo sejam resolvidos e os percalços ultrapassados de modo expedito, para que o sufrágio se realize, como previsto, a 16 de março de 2014».

O comunicado apela ainda à cooperação de «todas as partes envolvidas» no processo.

A menos de dois meses das eleições, os guineenses esperam agora que o parlamento altere a lei eleitoral para que não volte a haver adiamento das eleições. Isto porque, segundo a lei, os cadernos eleitorais devem estar prontos 60 dias antes da votação. Contudo, o recenseamento ainda decorre, pelo que a lei terá de ser alterada para que a data das eleições se mantenha.

A 4 de janeiro, as principais forças políticas, militares e da sociedade civil guineense reuniram-se para concertar as alterações à lei, que terá agora de ser votada na Assembleia Nacional Popular.
22:49 - 22-01-2014

Manuel Saturnino da Costa é um cachorro varrido e cego.
Bandido como esta pulga, deveria estar a caminho do inferno.
Koumba Yalá, sempre teve razao em relacao a este homem.
Manuel Saturnino nao tem olhos para ver o mundo.
Este macaco, está a pagar pelos seus pecados, matou e mandou matar a muita gente.
A perda de visao, apenas é o inicio do pago do seu pecado.
A justica de DEUS, pode demorar..., mas nunca falha.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

SATURNINO KU MARA PAIGC

É verdade! Se o PAIGC está hoje num “beco político sem saída” deve esta situação, em grande parte, a postura dos seus militantes, sobretudo de duas figuras chave: Nhu Manel Saturnino da Costa e Carmen Pereira. Foram estes dois destacados dirigentes que  venderam o partido de Cabral a Carlitos. Criaram a serpente que comia os seus próprios ovos. Não esqueçamos Saturnino sempre foi um homem presunçoso. Depois da sua destituição como Primeiro-ministro, caiu na penúria. Foi o Carlitos que o tirou do fundo do poço com migalhas. A Dona Carmen, como lhe chamam os seus afilhados de luta, essa simplesmente fazia o seu papel de madrasta.

Mas, no caso de nhu Saturnino, na qualidade do primeiro Vice-Presidente do PAIGC, pesa depois o seu carater pessoal. Podia facilitar as coisas, mas caiu na embirração. Aquele seu jeito de contrariador vaidoso agora está com os caprichos políticos. Por outro lado, é evidente a transfiguração do partido libertador em Banco de Fomento da Corrupção (BFC) passou a trair em vez de militantes no sentido tradicional do ter mo, coleciona mais bajuladores. Por isso, ainda não surgiu nenhum militante com os tomates no lugar para enfrentar este estado de coisas e dizer, com provas e recorrendo aos Estatutos, a Manel Saturnino da Costa, o senhor padece de estado de saúde grave que põe em causa a sua capacidade de exercício do cargo de primeiro Vice-presidente do partido de Cabral. Portanto uma espécie de “impeachment” contra a sua direção. Porque qualquer dia a crise interna desse partido poderá transformar-se em crise nacional. É de recordar que a luta entre Nino Vieira e Cadogo Jr. Empatou o país durante cinco anos…

terça-feira, 21 de janeiro de 2014


Eneida Marta a nossa Rainha na Música guineense.
Vale a pena ouvir e ver.

SENTINELA ALERTA


A crise no interior do PAIGC agudiza-se. O partido libertador corre o risco de desagregação e pretende, mais uma vez, arrastar consigo e para a desgraça, a sociedade guineense. Não se define e não está em condições de realizar o seu VIII Congresso. 
Corre o risco de não se apresentar às eleições. E os mensageiros da desgraça já se traçam cenários até de um novo conflito armado na nossa terra. Comentam, a boca pequena, de que, em Fevereiro, as nossas Forças Armadas se cindirão em fações antagónicas. 
E que não haverá eleições no país enquanto nhu Carlitos continuar “carta” fora do baralho.  Ora, podem até recorrer ao estratega da operação “Mar verde”, Alpoim Calvao, nós aguardamos serenamente pela desforra! I ka na sedu bo tras!

Que Deus abençoe Guiné-Bissau!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Guineenses..., este é o link do homem que recusou que executassem Nino Vieira depois de 7 de Junho de 98.
Trabalho Investigativo Parte 11.
Escutem e vejam, porque depois disto, vem o famoso Bubo Na Tchuto.
As verdades mais aterradóras, apenas aqui no Doka Internacional.
Héis o link

 http://youtu.be/_AWe0aA0j5s
Ultima Hora : Banco de Cab-Verde vai abrir um inquerito sobre transferências do Carlos Gomes Jr.


Segundo uma fonte interna do Banco Central de Cabo-Verde, uma informção judiciaria poderà ser aberta sobre as transferencias bancarias efetuadas pelo Carlos Gomes Jr., o antigo Primeiro Ministro da Guiné, que se-encontra desde do mês de dezembro 2013 na Praia, onde cumprou varias residências.

Numa das contas foram identificado montante de transferencias de 1,2 miliões de euros. Este montante segundo a legislação de luta contra o branqueamente de capitais deve ser justificado.

A magna interrogação é como é que uma pessoa de um País pobre como a Guiné pode ter em sua posse montante tanto elevado. E de recordar que o Carlos Gomes Jr., ja està sobre um inquerito da Policia Judiciaria portuguesa em Lisboa, por motivos identicos.

A titulo comparativo, o montante de ajuda direta que a União Europeia disponibiliza para Guiné-Bissau é de 5 miliões de euros anual ou seja o montante transferido pelo Carlos Gomes Jr. equivale a mais de un quinto da ajuda direta anual da União Europeia para Guiné.


Que cada um tira conclusão.


Contactos do Gabinete do Governador do Banco de Cabo Verde : +238 260 71 80

domingo, 19 de janeiro de 2014

HOJE DECIDI CHAMAR AO PALCO UM MÚSICO POR EXCELENCIA, UM DOS GRANDES INTERPRETES DA NOSSA PRAÇA, PARA NOS INTERPRETAR UMA BRILHANTE CANÇÃO DE MANDJUANDADI INTITULADA “SAKANA DI MERDA”. AO PALCO, O NOSSO HERÓI, TINO TRIMOOOO!!! (APLAUSOS!)


I na nomi de um alguin
Ke ami N tem es  barracaoooo!
Pa ka bentu batinu el…
N tapa rostu di dus mininus
Pa ka mundu odja borgonha
N luta nan ma nin N ka pudi fika
Ku bo pa sempre
Eh afinal N ka bali
Didimeh N ka bali
Ma na nha kabalidu di norti
Ali na pidiu
Ali nha rispitu tisiu pa tràs
Pabia nin si katchur
Ke tistimunham na sussidadi
I tem recadu ke N ta ba tomalaooo
Didimeh N ka bali
Afinal N ka bali
Un findjidu kabalidu
Krimioso garandi
Ali N na exigiu na rispitu
I tisil pa trás
Pa bia nin si katchur na sussudadi
I tem rekadu ke ta ba buskalaooo
Eh mama ka tem gosi na Guiné
Bom pekaduris tudu muri
N punta padidas nunde bo literatu…
- Yagu ke darma no ka pudi panhal
N buska um amigu
N buska um kumpanher
N ba odja um sakana di merda
Didimeh um sakana di merda kuna lida ke el
Nha parentis N ka tem sorti deh
- Viva amizade pura
Lala kema
Djinti raparau
Bu kuri bu ba sukundi…