segunda-feira, 22 de julho de 2013

A CPLP NA ENCRUZILHADA BELICISTA… 
Duas visões opostas no rescaldo da XVIII Reunião do Conselho de Ministros da CPLP, realizado no dia 18 de Julho, na cidade de Maputo. De um lado, Oldemiro Baloi (chefe da diplomacia moçambicana) e, 
do outro, George Chicoti (chefe da diplomacia angolana). 
Enquanto Chicoti defendia o envio de uma força de paz da CPLP para a Guiné-Bissau, 
o seu homólogo moçambicano, Oldemiro Baloi advogava o papel ativo dos guineenses na busca de solução aos problemas do país:
 George Chicoti, falando aos jornalistas, afirmou que o Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) “concordou que é necessário que a paz possa prevalecer na Guiné-Bissau, e, 
para isso, terá que haver um processo de reforma de setor de defesa e segurança e não só de todo o Estado, 
para garantir a estabilidade”. 
Acrescentou ainda: 
“Mas também estamos conscientes de que se não houver um certo acompanhamento militar, eventualmente, 
será importante que se estude a possibilidade de ter uma presença militar que possa garantir e assegurar a paz”E concluiu, dizendo que a força de paz deve ser, “não só da CPLP como da comunidade internacional”, até porque “já existem algumas forças da CEDEAO que podem não ser suficientes. A ideia é ver como é que essas
 ideias todas podem ser partilhadas e consolidadas”.
Oldemiro Baloi, respondeu aos jornalistas, afirmando que esta saída “para já não”! 
E depois disse: “Nós temos que ir devagar, com cautela que é para não entornarmos o caldo. 
A situação na Guiné-Bissau é muito complexa, 
lidase com muitas sensibilidades e algumas destas sensibilidades chegam a ser agressivas e, se não houver essa cautela, corremos o risco de haver um grande retrocesso”. Acrescentou ainda que “Neste momento (…) 
o principal é encorajar o governo inclusivo a prosseguir com os passos que já encetou, melhorar mais ainda a coordenação entre os parceiros que apoiam a Guiné-Bissau, 
tendo presente que os guineenses têm sido e devem ser cada vez os atores principais desse processo de modo que a solução encontrada, que será positiva, com certeza, tenha sustentabilidade”.
No na pera George Chicoti li, na Pindjiguiti!
Abraços!

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