segunda-feira, 24 de junho de 2013

Caro irmão Doka

Bem sei que às vezes ironizo, o que pode deixar as pessoas confundidas. No entanto, neste caso, não estava a fazer troça.

Achas realmente má ideia? A mim parece-me plausível. E pareceu-me que a tropa poderia aceitar (porque não ter mais gente em quem mandar?).... além disso, seria uma forma de ter toda a gente em armas, no caso de alguma ameaça grave à soberania nacional. O caso do financiamento, não seria preciso muito dinheiro: a quantia a pagar aos circunscritos seria mínima (transformar-se-ia numa questão logística, de alojar e alimentar os miúdos...).

Em suma, se o Ramos Horta se sair com essa, convinha que se encenasse alguma resistência até garantir financiamento excedentário (inclusive em material militar, fardamento, munições para instrução, etc), fazer render o peixe, mas aceitar. Os mais velhos das FA, reminiscências da gloriosa luta de libertação nacional, teriam a seu cargo mais do que a instrução militar: a educação patriótica dos jovens, e poderiam revezar-se em cursos, histórias e experiências enriquecedoras para os mais novos.

Retomando a bonita expressão do Julião Soares, poderia resultar num magnífico «caldeamento cultural». Para os(as) jovens poderia ser quase uma «festa», que duraria pouco para não afectar as suas expectativas quanto ao futuro.

Sabes que conto bastante com a tua opinião: julgas que é má ideia? Porquê? Será de abandonar? Olha que a ideia foi minha, não foi do Ramos Horta, nem sei se ele a papará... Fico à espera da tua opinião.

Abraço fraterno

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